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Vídeo - Botafogo oficializa no STJD pedido de anulação da partida contra o Palmeiras
segunda-feira, 27 Maio, 2019 - 20:00
O Botafogo oficializou, na noite desta segunda-feira, o pedido de anulação da partida contra o Palmeiras, realizada no último sábado, pela sexta rodada do Brasileirão. Por volta das 19h, o clube protocolou a representação no STJD. O pedido de anulação da partida foi encaminhado para análise do Presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho. Nesta terça, será apresentada reclamação contra a arbitragem na CBF.
Botafogo alega uso indevido do VAR — Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
O Palmeiras venceu o jogo por 1 a 0 - o gol foi marcado por Gustavo Gómez, de pênalti. O Alvinegro se baseia na regra 5 da FIFA e no protocolo 8.12 do VAR alegando que a decisão do árbitro não pode ser alterada após o reinício da partida. O clube entende que o VAR foi utilizado de forma indevida no lance que definiu o jogo.
Após Gatito soltar a bola na finalização de Dudu, Gabriel pisou no tornozelo direito de Deyverson, que foi ao chão. Inicialmente, o árbitro Paulo Roberto Alves Junior deu cartão amarelo para o atacante palmeirense por simulação. Em seguida, alertado pelo VAR, ele conferiu as imagens e marcou o pênalti.
A reclamação do Botafogo é que após o amarelo para Deyverson, o jogo foi reiniciado por alguns segundos (reveja no vídeo acima). Sob os olhares do árbitro, o goleiro alvinegro chegou a tocar a bola para Gabriel, que devolveu ao paraguaio antes que Paulo Roberto apitasse e paralisasse a partida para receber a ajuda do VAR.
O que diz o protocolo do VAR?
Por mais que diga que as mudanças nas decisões devem ser feitas antes que a bola entre em jogo novamente, o protocolo do VAR também fala sobre a validade das partidas. E nesse tópico, ele é claro ao afirmar que um jogo - a princípio - não pode ser invalidado em quatro situações. Uma delas é ''em caso de revisão de uma situação/decisão não passível de revisão''. Seria o caso do lance de Botafogo x Palmeiras, no qual o árbitro teria analisado o lance quando não era mais permitido.
Fonte: GloboEsporte