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Para renovar contrato, Governador exige que CCR congele preço do pedágio na BR-163

on qua, 13/09/2023 - 03:48
quarta-feira, 13 Setembro, 2023 - 03:45

Concessionária responsável pela manutenção da BR-163 em Mato Grosso do Sul, a CCR MSVia terá a concessão estendida por mais 15 anos. Com isso, a empresa será responsável pela rodovia até 2049, mas terá que seguir uma série de exigências feitas pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), inclusive o congelamento do preço do pedágio.

Governador Eduardo Riedel com secretário de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo; e representantes da CCR MSVia e da direção da ANTT. (Foto: Divulgação/Saul Schramm)

Há pouco mais de duas semanas, o pedágio teve aumento de 16,82% nas tarifas em nove trechos da rodovia. O aumento estava previsto no contrato de concessão e foi aprovado pela ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre).

A BR-163 corta o Estado de Mundo Novo a Sonora e suporta transporte de produtos agrícolas, com uma média de 70 mil veículos circulando diariamente.

A rodovia foi privatizada há 9 anos. Em 2014, a concessionária assumiu o compromisso de duplicar 806 quilômetros da estrada em MS, mas a meta não foi cumprida até então. A CCR fez 18% do combinado.

O governador se reuniu, nesta quarta-feira (6), com representantes da CCR MSVia e da direção da ANTT, no receptivo que fica no Parque Estadual do Prosa.

Uma proposta enviada pelo Ministério dos Transportes tem o aval do Governo do Estado e agora segue para avaliação do TCU (Tribunal de Contas da União). O órgão deve fazer a validação em 30 dias e, caso seja positiva, até o final do ano será feita a renovação do contrato para que os investimentos sejam retomados na rodovia.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo, a CCR ainda tinha 20 anos de contrato de concessão e, com a renovação, terá mais 15 anos.

“Vai ter uma duplicação da rodovia de forma gradativa, foram apontadas as reivindicações dos municípios e a CCR entendeu que eram necessários. O ministro também validou os pedidos do Governo.


Fonte: Campo Grande News