Celular Seguro bloqueia quase 4 mil aparelhos em uma semana

Uma semana após o lançamento do programa Celular Seguro, uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, os resultados já são expressivos, com 3.896 aparelhos bloqueados por roubo, furto, perda ou extravio. A ferramenta, disponibilizada no último dia 19, tem como objetivo combater o crescente problema de roubo e furto de celulares no Brasil, além de possibilitar o bloqueio imediato de dispositivos, aplicativos bancários e novos acessos.

Imagem: divulgação

Até o início da tarde desta terça-feira (26), o Ministério informou à Agência Brasil que o programa recebeu 1.658 alertas de usuários vítimas de roubos, 1.154 por furtos, 801 por perdas e 283 por motivos diversos. Somente no último dia 20, foram registradas 1.113 medidas restritivas.

São Paulo lidera a lista das unidades federativas com o maior número de alertas de bloqueio, totalizando 1.011 casos. Em seguida, estão o Rio de Janeiro (453), Pernambuco (286), Bahia (272) e Minas Gerais (259).

O acesso à ferramenta é feito por meio do site e do aplicativo, em que as vítimas podem comunicar o crime e solicitar o bloqueio remoto dos aparelhos. Desde o lançamento, 700.697 pessoas acessaram o aplicativo por meio da plataforma 'gov.br'. Dessas, 513.098 registraram os números das linhas de telefone que desejavam bloquear remotamente.

É importante ressaltar que, segundo o Ministério, é possível acessar o aplicativo informando apenas o CPF (Cadastro de Pessoa Física), sem a necessidade de registrar os dados do aparelho. Cada usuário cadastrado no Celular Seguro pode indicar pessoas de confiança, autorizando-as a efetuar bloqueios em seu nome. Mais de 467,8 mil pessoas de confiança já foram cadastradas até o momento.

Embora não haja limite para o cadastro de números, é essencial que eles estejam vinculados ao CPF para que o bloqueio seja efetivado. Não há a opção de bloqueio temporário; caso o aparelho seja recuperado, os usuários precisam entrar em contato com a operadora de telefonia e outros parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos.

Fonte: Campo Grande News