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Camapuã: mãe denuncia filho por furto de gado em sua fazenda
quarta-feira, 29 Janeiro, 2025 - 22:45
Na tarde desta quarta-feira (29), uma produtora rural de Camapuã, cidade a 140km de Campo Grande, denunciou seu próprio filho por furto e abate ilegal de gado em sua fazenda.
imagem: divulgação PC
A Polícia Militar foi acionada via 190 e prendeu dois homens em uma fazenda localizada na MS-142, que liga Camapuã a São Gabriel do Oeste. Chegando no local, a proprietária informou que seu filho havia levado o gado separado para venda até o próprio mangueiro, sem sua permissão. Além disso, segundo ela, ele havia pego a chave do seu veículo, uma Fiat Toro, e também um aparelho celular.
A proprietária ainda mencionou aos policiais que seu filho é usuário de drogas e já cometeu atos similares outras vezes para quitar dívidas relacionadas à sua dependência química.
Segundo a fazendeira, antes da chegada da Polícia Militar, seus funcionários perceberam uma movimentação incomum na casa do suspeito e a comunicaram. Quando os funcionários foram averiguar o local, juntamente com a proprietária, seu filho teria os ameaçado com uma faca e mandou que saíssem do local. A mulher, assustada, retornou à sede e acionou a Polícia Militar e seus familiares imediatamente.
Após o relato da proprietária, os policiais flagraram o suspeito, com duas facas na cintura, em cima de um trator, arrastando uma vaca recém-abatida. Ele foi preso por furto qualificado de gado (abigeato). O homem resistiu à prisão e alegou que precisava terminar o serviço e vender a carne para pagar uma pessoa. Em abordagem ao suspeito, foram encontrados com ele um celular e a chave da caminhonete mencionada pela mãe anteriormente.
O filho da vítima havia contratado um homem para ajudá-lo no abate, o qual também foi detido. Ao ser checado no sistema, a Polícia Militar descobriu que ele havia fornecido informações falsas sobre sua identidade. Após ser confrontado, confessou o seu nome verdadeiro, que havia um mandado de prisão em aberto.
Os dois suspeitos foram encaminhados ao hospital local para exame de corpo de delito e, posteriormente, levados à delegacia da Polícia Civil para que todas as medidas cabíveis fossem tomadas.