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Setor de Zoonoses e UFMS realizam trabalho de controle da Leishmaniose em Camapuã
quarta-feira, 14 Maio, 2014 - 14:00
O controle da Leishmaniose Visceral Americana no município de Camapuã vem se destacando a cada ano. Hoje o município, além de atender o programa de controle da doença de acordo com o Manual de Controle das Leishmanioses do Ministério da Saúde, vem buscando parcerias para melhorar ainda mais a proteção da população camapuanense contra a Leishmaniose.
O setor de Zoonoses da Secretaria de Saúde de Camapuã firmou parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul para realização do levantamento da fauna flebotomínea, ou seja, captura do mosquito transmissor da leishmaniose para reconhecimento das áreas problemáticas em relação a infestação pelo flebótomo através da colocação de armadilhas em 13 pontos estratégicos, intra e peridomiciliar pelo período de um ano. Tal levantamento fará parte da tese de Mestrado em Ciência Animal do médico veterinário da Secretaria de Saúde, Leandro Machado Borges e também do biólogo Wagner de Souza Fernandes.
O Secretário de Saúde de Camapuã Aldecir Dutra destaca que “é muito importante a parceria entre a comunidade científica e o município, pois a pesquisa é sempre um avanço e quem ganha é o município, e esta parceria só foi possível porque o município reúne as condições necessárias”.
Além do levantamento entomológico (captura do mosquito), será realizado nos meses de julho e agosto o Inquérito Canino Sorológico Amostral, que contemplará a realização de exame de sangue em cães, de forma amostral, em toda área urbana, também para servir de parâmetro para reconhecimento das áreas com mais cães doentes dentro do município. Vale lembrar que Camapuã é um dos 12 municípios de Mato Grosso do Sul que realizará Inquérito canino neste ano.
Afirma o médico veterinário, Dr. Leandro, responsável pelo controle da leishmaniose visceral em Camapuã que “dificilmente municípios com menos de 50 mil habitantes realizam plenamente o controle da leihsmaniose visceral como em Camapuã, pois há a necessidade de investimentos, e hoje, o setor de zoonoses conta com toda a estrutura necessária para realização de um bom trabalho”.