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Perda para o jornalismo: Morre Ramão Cabreira, uma referência no esporte local

on seg, 12/01/2015 - 10:22
segunda-feira, 12 Janeiro, 2015 - 10:30

O cenário jornalístico de Mato Grosso do Sul acordou em luto nesta segunda-feira (12). Faleceu o jornalista Ramão Cabreira, de 50 anos nesta madrugada na Santa Casa de Campo Grande. De acordo com informações de familiares, Ramão passou mal na tarde do último domingo e foi levado ao médico onde acabou vindo a óbito, onde cerca de dois meses teve problemas no coração. O velório será na Pax Real em Campo Grande às 14h30 desta segunda-feira (12).

Histórico
Ramão já fez parte da equipe do Capital News no ano de 2013, atuando na área esportiva, onde trabalhava com grande paixão. Em sua trajetória, Ramão foi presidente da Associação dos Cronistas Esportivos de Mato Grosso do Sul no biênio 2003/2005, organizou e dirigiu o 31º Congresso Nacional dos Cronistas Esportivos em Corumbá (MS), em março de 2005, com a presença dos principais nomes do Jornalismo Esportivo do Brasil. Também foi assessor de Comunicação do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul de 1999 a 2006.

Com a grande colaboração para o cenário esportivo de Mato Grosso do Sul, o Capital News presta uma homenagem republicando reportagens de 2013, onde Ramão foi o personagem, contando fatos e lembrando os bons momentos em que atuou no futebol Sul-mato-grossense, como forma de divulgar o grande trabalho e o feito pelo esporte no Estado.

Durante entrevista para o site Capital News, Cabreira falou sobre o trabalho que exercia em função da sociedade.“Mas o que fazem é uma revista eletrônica, e não jornalismo.” Explica que os programas têm humor, entrevista, mas não chega aquele formato conhecido quando se tinha uma afiliada da rádio CBN em Campo Grande, que deixou de existir em 2006.

O radialista contava ainda que o rádio é o veículo de comunicação mais democrático do mundo. “Porque todo mundo pode escutar, desde o analfabeto até o cego.” Seu gosto pelo meio nasceu do rádio esportivo, quando narrava partidas de futebol amador em seu bairro. “É puro improviso, pura imaginação. No rádio esportivo, o profissional é completo. Não tem roteiro, não tem teleprompter”, conclui.

Já sobre seu começo de carreira, Cabreira sempre foi ligado ao esporte local. “Começou no meu bairro mesmo. Organizava jogos de futebol amador. Botava uma caixa de som e falava. Cabreira também fazia narrações para a Capital AM, onde o trabalho esportivo aos fins de semana era um hobby. Antes, eu vinha pra cá sem almoçar. Tinha que arrumar o som, mexer nos equipamentos”, diz


Capital News