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Médico camapuanense é citado em livro de Galvão Bueno e ganha exemplar com dedicatória do narrador
sexta-feira, 12 Junho, 2015 - 08:00
Dr. Angelo Massarotto Neto, prestes a completar 65 anos, destes, 39 dedicados ao exercício de sua profissão em Camapuã-MS, paulista de nascimento e brasiliense por formação, ele escolheu a pequena cidade do então Estado de Mato Grosso para viver e constituir sua família. De fato e direito se tornou cidadão camapuanense agraciado com este titulo pelo ex-vereador Chico Ortega, mas afinal, o que o principal narrador esportivo da televisão brasileira tem a ver com a história do doutor Angelo?
Bom, o InfocoMS tomou conhecimento de tal história e conversou com o doutor Angelo Massaroto, você irá conhecer um pouco dela agora.
A ligação entre Galvão e Angelo aconteceu, sobretudo na década de 60, quando o Galvão ainda nem era ‘Galvão’, mas sim, o ‘Paulista’ para o ‘Grandão’ e os demais colegas GPP (Ginásio do Plano Piloto) em Brasília-DF, foram mais de oito anos de convivência escolar, os dois sempre envolvidos com o esporte, dividindo as quadras nas competições de basquete, handebol e futebol de salão, tanto pela escola, quanto no clube esportivo Minas Brasília Tênis Clube, onde ainda atuavam como assistentes técnicos do treinador de Basquete Pedro Rodrigues, que mais tarde também se tornaria personagem do livro de Fala Galvão.
Em 1970 Angelo entra para a faculdade de medicina, já o amigo Carlos Eduardo dos Santos GALVÃO BUENO não consegue ingressar naquele ano. Mesmo não dividindo mais a mesma sala de aula, eles preservam a amizade, tanto que em 1972, olha o amigo Galvão no casamento de Angelo, da mesma forma que ainda naquele ano, Angelo também esteve no primeiro matrimônio de Galvão.
No ano seguinte, Galvão muda-se para São Paulo e os colegas acabam perdendo o contato, mas por coincidência em 1974 acabam se encontrando e justamente fazendo aquilo que tantas vezes já haviam feitos juntos. Angelo juntamente com a equipe da faculdade vai até São Bernado do Campo-SP disputar uma competição de handebol, onde acaba encontrando o amigo em outra equipe, eles que muitas vezes jogaram juntos, agora estavam em lados opostos, esse foi o último contato entre ‘Paulista’ e ‘Grandão’.
Em 1976 Angelo recém formado, troca Brasília por Camapuã, onde permanece até os dias atuais, enquanto Galvão no fim da década de 70 iniciava sua carreira de narrador esportivo, estreando na Globo em 1981 e com o passar do tempo se tornando o principal nome neste cenário.
Adorado por alguns, suportado por outros e há aqueles que o rotulam como chato em suas transmissões, Galvão ganhou prestígio com o tempo, enquanto o palmeirense Angelo e apaixonado por esportes, muitas vezes teve que aturar um ou outro chamando o amigo de chato e quando resolvia contar sobre a amizade com o contemporâneo famoso, poucos ou nenhum lhe dava atenção, até os filhos pareciam não acreditar naquelas histórias relatadas sobre a sua convivência com Galvão.
41 anos após o último contato entre os colegas de juventude, um acontecimento veio pra selar e não deixar dúvidas sobre as histórias que doutor Angelo contava envolvendo o colega famoso.
Uma das paixões de doutor Angelo são os encontros com os amigos para assistirem as corridas de Fórmula 1, tal lazer o inspirou a criar em 2000, um grupo de apaixonados por Fórmula 1, que a cada ano tem aumentado, entre os mais de 80 participantes, o grupo conta com fãs de velocidade de vários lugares do Brasil e até amigos do exterior. Rodrigo Fedato é um destes amigos que compartilha a paixão pelos motores.
Foi Fedato, morador de Londrina-PR, quem intermediou certo reencontro (mesmo que distantes), entre os amigos, ou melhor, Rodrigo Fedato acabou fomentando um momento de emoção que comprovou tudo que o doutor Angelo já havia contado para alguns.
Na noite do dia 29 de abril deste ano, Fedato que ainda não conhecia tais histórias sobre a convivência entre Angelo e Galvão, estava prestes a participar do lançamento do Livro Fala Galvão, que conta a história do narrador. Fedato então comunicou seus amigos sobre seu compromisso para aquela noite, Otávio Massarotto, filho de Angelo, que já tinha escutado muitas histórias da ‘dupla’ acabou pedindo para Fedato se tivesse oportunidade, perguntar á Galvão se ele recordava-se de Angelo Massarotto.
Fedato empenhado na missão comprou seu livro e aguardou por mais de uma hora na fila de autógrafo, assim que chegou sua vez, ele acompanhado de suas filhas foi logo retransmitindo a pergunta, Galvão ao ouvir o nome do amigo, imediatamente respondeu com outra interrogação “Não acredito que você conhece o grandão e ele como está?”.
Rodrigo Fedato contou sobre seu contato com Angelo e Galvão Bueno não contendo a felicidade em obter noticias sobre o amigo de Brasília, rapidamente foi retirando outro livro da prateleira, escrevendo uma dedicatória e dizendo á Fedato “Você vai me fazer um favor, este aqui irá entregar ao Ângelo e dizer que estou muito feliz em receber notícias sobre ele”.
Na dedicatória Galvão escreveu “Angelo, o Rodrigo Fedato me falou de você, saudades amigo. O seu nome está na página 271. Grande abraço e saudade, do amigo Galvão Bueno (Paulista). Ao Angelo personagem do livro”.
A notícia foi rapidamente transmitida através do Watts App, até chegar ao doutor Angelo, que até então não sabia do encontro de Fedato com Galvão, como não poderia ser diferente, se emocionou bastante ao ficar sabendo do ocorrido.
No último domingo (7) a emoção sobre o acontecimento voltou a ganhar espaço, os amigos fãs de Fórmula 1, se reuniram em Campo Grande-MS para assistirem o Grande Prêmio do Canadá, jogar uma partida de futebol e se confraternizarem. Pouco antes da corrida houve o momento da entrega do livro, onde Fedato reportou pessoalmente todo o acontecimento e novamente muitos se emocionaram, na oportunidade, Angelo sem esconder mais uma vez a alegria, não titubeou ao exclamar aos amigos presentes “Vocês falam que ele é chato, mas ele é meu amigo”.
Se você também tem uma história interessante escreva para o InfocoMS.
redacao@infocoms.com.br ou Watts App para (67) 9972-7072