Educadores param dia 10 contra 'mordaça' e por direitos

Educadores reunidos em assembleia, ontem, aprovaram paralisação nas escolas das redes públicas municipal e estadual no dia 10 de junho, Dia Nacional de Lutas que tem como foco a defesa dos direitos trabalhistas.

O presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação (Fetems), Roberto Magno Botareli Cesar, remeteu nota informando que a categoria rechaça o fim do piso salarial e da hora-atividade. Também são contrários à reforma da previdência, o fim da aposentadoria especial dos professores e a privatização das escolas públicas, através das Organizações Sociais e da militarização.

Os educadores protestam contra a retirada da obrigatoriedade dos recursos da Educação Pública (18% da União e 25% dos Estados e Municípios) e a alteração do regime de partilha na exploração do Pré-sal que destinaria recursos para a educação e saúde.

A entidade também se posicionou contra a "Lei da Mordaça", que está sendo debatida no Brasil e está em processo de votação na Rede Municipal de Ensino de Campo Grande com o intuito de proibir e mandar para a cadeia os professores que debaterem em sala de aula questões de religião, sexualidade e política.

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