Uma mulher compareceu a Delegacia de Polícia Civil de Camapuã, cidade a 140km de Campo Grande, para comunicar que havia caído em um golpe de um possível estelionatário, que se passou por um funcionário de banco, causando um prejuízo de mais de R$ 16 mil, via aplicativo de mensagem WhatsApp.
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Alegando procedimentos de segurança do banco, o criminoso convenceu a mulher a transferir valores de sua conta bancária para contas de terceiros.
De acordo com o boletim de ocorrência, inicialmente, uma pessoa entrou em contato com ela por meio de um número de telefone com prefixo 11
Uma mulher de 29 anos foi vítima de estelionato em uma suposta tentativa de comprar um carro em Camapuã, a 140kg de Campo Grande. O crime teria acontecido na última segunda-feira (3).
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Segundo o boletim de ocorrência, a mulher conta que estava em negociação para comprar um veículo Volskwagen Gol, por meio de anúncio em uma plataforma de vendas on-line. Durante as conversas com o suposto vendedor, foi acertada a compra do carro por um valor de entrada de R$ 2 mil, mais 9 parcelas de R$ 500, totalizando R$ 6.500.
Na segunda-feira (3), o golpista mandou mensagem para vítima
Tecnologia e segurança caminham lado a lado. Não é de hoje que boa parte da nossa vida está em nossos aparelhos celulares. Conversas, informações do trabalho, fotos, contas e senhas salvas ou anotadas. Por um lado, temos muita praticidade. Por outro, em situações inesperadas, como golpe, roubo e furto dos aparelhos, nos vemos em maus lençóis.
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Até pouco tempo, ter o celular levado por criminosos se resumia em perder o dinheiro de custo do dispositivo. Hoje, em um mundo tão conectado, os bandidos podem ter acesso às nossas informações, incluindo dados bancários.
Na noite da última terça-feira (12), em Camapuã, cidade a 140km de Campo Grande, um comerciante, proprietário de uma lanchonete e um entregador (18 anos), foram vítimas de um golpe, utilizando o Pix. O golpista se passou por delegado de Polícia, fez o pedido de seis lanches e ainda conseguiu receber transferências pelo Pix de R$ 1 mil e 500 reais.
Conforme informações do BO (boletim de ocorrência), um homem que se identificou como delegado “Gustavo”, ligou para a lanchonete e pediu os lanches. O estelionatário solicitou que a entrega fosse feita na Delegacia da Polícia Civil.
Uma empresária, de 29 anos, perdeu R$ 29.400 reais depois que uma pessoa ligou para sua empresa, em Camapuã, se passando por atendente do banco em que ela tem conta.
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Segundo boletim de ocorrência, a mulher recebeu uma ligação questionando algumas transações, que foram negadas. Ela então foi orientada a ligar para o 0800 que tem no cartão.
Fazendo o que foi orientado, a vítima conversou com a suposta atendente que afirmou que haviam alguns PIX realizados na conta dela nos valores de R$ 8.800,00; R$ 8.900,00; 8.700,00; R$ 3.000,00.
Uma mulher, de 26 anos, caiu em um golpe e perdeu R$ 30 mil na tentativa de comprar uma caminhonete S-10 anunciada no Facebook. O caso foi registrado na tarde deste sábado (31), na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, em Campo Grande.
Prédio da Depac Centro, onde caso de estelionato foi registrado (Foto: Paulo Francis)
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima viu o anúncio de venda e mostrou interesse ao anunciante.
Que os golpistas estão cada vez mais espertos não é novidade, mas à medida que novos tipos de estelionatos são descobertos pela polícia, eles encontram um jeito de aprimorar a abordagem às vítimas. O golpe da moda é o Pix agendado, quando o estelionatário diz pagar por um bem ou serviço, mas durante a transferência “errou” ao agendar o pagamento para o dia seguinte. Nesses casos, o dinheiro nunca chega na conta.
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Criado para transferência imediata e sem taxas bancárias adicionais, o Pix prometia que os usuários de bancos pelos aplicativos transferissem dinheiro imediatamente,