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Capital: menino carregava pistola e contou estar armado a amigos

on qui, 18/10/2018 - 07:32
quinta-feira, 18 Outubro, 2018 - 07:30
Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado
 
A Polícia Militar revelou no início da noite desta quarta-feira (17) que o aluno de 9 anos ferido após ser baleado dentro de uma sala do quarto ano do Colégio Adventista de Campo Grande, no Jardim dos Estados, região central, portava uma pistola calibre 6,35.
 
Segundo informações apuradas pelo Correio do Estado junto à PM, o menino levou a arma na mochila, chegou a exibir para alguns amigos no intervalo das aulas. 
 
Testemunha ouvida prelimirnamente pela PM contou que o menino teria disparado por acidente ao pegar algo na mochila durante a aula. Ou seja, não estava manuseando a arma durante a aula.
 
Foi a professora de uma sala vizinha quem fez os primeiros-socorros. O professor de geografia, assustado com o disparo, correu para pedir ajuda após se certificar que as demais crianças se deitaram no chão. Ele que encontrou a arma, dentro da bolsa escolar, quente pelo disparo.
 
O caso ocorreu por volta das 16h30. Era a énúltima aula do dia no local.
 
Os primeiros pais não demoraram mais que 15 minutos para chegarem no local após o ocorrido, avisados pelos próprios filhos. Informações desencontradas, normais em uma situação como essa. Uma das ligações à Central da PM chegou a dizer que "mais de um atirador matava crianças na escola."
 
Segundo a corporação, foi uma decisão da própria diretoria segurar os alunos por mais de 30 minutos após o disparo na área interna da escola. O objetvo era tranquilizar a situação, mostrar que tudo não passou de um acidente e mostrar o amigo socorrido para evidenciar que a tragédia não foi maior. 
 
Mas o estresse de uma situação como essa foi grande. Muitas das crianças choravam copiosamente até por volta de uma hora depois do ocorrido.
 
O trecho da Rua Rio Grande do Sul onde fica o colégio ficou interditado para trânsito no momento do resgate do menino por uma ambulância. Ele foi socorrido consciente até um pronto-socorro particular da região central.
 
Segundo informações, a arma levada à escola era de seu pai, perito da Polícia Civil. 
 
Ainda não está definido em qual delegacia o caso será registrado.
 
O Colégio Adventista disse que irá se pronunciar sobre o caso por meio de uma nota. 

Fonte: Correio do Estado