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Com início avassalador, Ponte faz 3 a 0 no Palmeiras e abre vantagem
segunda-feira, 17 Abril, 2017 - 01:00
Palmeiras encontrou dificuldades diante da forte marcação da Ponte Preta (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
A Ponte Preta deu um passo importante para chegar à final do Campeonato Paulista. Neste domingo, a Macaca recebeu o Palmeiras, no Moisés Lucarelli, pela partida de ida das semifinais do Estadual e, com um primeiro tempo avassalador, fez 3 a 0 no atual campeão brasileiro.
O Verdão bem que tentou diminuir o prejuízo na etapa final, mas esbarrou na forte marcação imposta pela Macaca, que ainda teve chances de ampliar a vantagem nos contra-ataques. No final do jogo, William Pottker foi derrubado por Fernando Prass dentro da área, mas o árbitro não marcou a penalidade máxima
Com o resultado, a Ponte Preta pode até perder por dois gols de diferença que ainda assim garante presença na decisão do Campeonato Paulista. O Palmeiras precisa vencer com três gols a mais do que o rival. As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo sábado, às 19 horas (de Brasília), no Palestra Itália.
O jogo – A Ponte Preta começou partindo para cima do Palmeiras e abriu o placar antes do primeiro minuto. No ataque inicial, Lucca avançou pela direita e rolou no meio para Clayson, que arriscou de fora da área. A bola desviou em Edu Dracena e obrigou Fernando Prass a defender com o pé. Jadson ficou com o rebote e bateu cruzado para mais uma defesa de Prass com o pé. Jeferson ficou a sobra e mandou de novo para o gol. Antes de a bola entrar, William Pottker desviou de leve para marcar.
Foto: Fernando Dantas / Gazeta Press
O Palmeiras tentou reagir rapidamente e quase chegou ao empate aos dois minutos, em cobrança de falta à meia distância de Borja. Aranha caiu bem para fazer a defesa. No entanto, a Macaca estava avassaladora. Na marca de sete minutos, após contra-ataque em velocidade, Lucca ampliou a vantagem depois de receber passe na medida de William Pottker, ficar cara a cara com Fernando Prass e tocar na saída do goleiro palmeirense.
Depois de um começo movimentado, o jogo ficou truncado, com muitas faltas. A bola pouco rolava e o árbitro parava a partida a todo momento para marcar infrações. O Palmeiras voltou a ensaiar uma reação aos 12 minutos, em finalização de Borja após escanteio cobrado por Dudu. A Ponte respondeu na sequência, em chute de Clayson de fora da área. A bola passou perto do travessão de Prass.
Em desvantagem, o Verdão tentava ficar mais com a bola nos pés e trabalhar as jogadas para abrir espaço na zaga adversária. Aos 27, Zé Roberto cruzou da esquerda e Marllon quase marcou contra ao fazer o corte. Em seguida, Mina avançou pela direita e tocou em profundidade para Guerra, que cruzou para a área. Borja completou de cabeça, mas mandou para fora.
Apesar das tentativas do Palmeiras, a Ponte Preta estava soberana na partida e não demorou a chegar ao terceiro gol. Na marca de 33 minutos, Clayson lançou na direita da área para Jeferson. Zé Roberto escorregou ao tentar intervir no lance e deixou o lateral alvinegro frente à frente com Prass, que nada pôde fazer para evitar o gol. No final do primeiro tempo, Jeferson apareceu com perigo novamente na área, mas desta vez o goleiro palmeirense defendeu a finalização.
O Palmeiras voltou para a etapa complementar com Michel Bastos aberto pela direita, no lugar de Guerra, e Willian mais centralizado, jogando perto de Borja. A Ponte Preta, por outro lado, retornou com uma postura mais defensiva, deixando o adversário controlar a posse da bola. Precisando diminuir o prejuízo, o Verdão tentava tomar conta do meio de campo para pressionar no ataque, porém encontrava dificuldades na forte marcação da Ponte.
Com Michel Bastos aberto pela direita, o Palmeiras apostava nas jogadas por este setor e nos cruzamentos para a área. No entanto, a defesa da Ponte Preta estava atenta e cortava as investidas sem dificuldades e buscava os contragolpes para resolver o jogo. Em uma dessas situações, aos 16 minutos, Fernando Bob lançou na direita para Jeferson, que cruzou para a área. Mina falhou na marcação e Lucca tentou o domínio, mas não conseguiu.
O Verdão mudou a configuração novamente com a entrada de Róger Guedes aberto na direita, na vaga de Willian. Dessa forma, Michel Bastos foi para o lado esquerdo e Dudu ficou mais centralizado. O Palmeiras seguia insistindo no ataque e teve boa chance aos 20 minutos, em finalização de Mina da entrada da área. Aranha pegou sem dar rebote. Na sequência, Dudu apareceu pela direita e tentou cruzar rasteiro para Alecsandro, mas a bola foi muito forte.
A Ponte se manteve firme em sua proposta de marcar forte e sair nos contra-ataques e criou uma boa oportunidade na marca de 29 minutos. Elton recebeu em profundidade, nas costas da zaga, e bateu cruzado de pé esquerdo. Fernando Prass fez a defesa com tranquilidade. Aos 36, Lucca cobrou falta da esquerda, a bola passou por todo mundo na área e raspou a trave de Prass.
O Palmeiras tentou pela última vez em finalização de Michel Bastos do lado esquerdo da área, aos 38 minutos, mas a bola foi na rede pelo lado de fora. Em seguida, a Ponte foi para o ataque e reclamou de pênalti de Fernando Prass em William Pottker, mas o árbitro não marcou. Mesmo assim, a Macaca conquistou uma importante vitória.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 3 x 0 PALMEIRAS
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 16 de abril de 2017, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)
Assistentes: Tatiane Sacilotti Camargo e Daniel Paulo Ziolli (ambos de SP)
Público: 12.843 pagantes
Renda: R$ 376.645,00
Cartões amarelos: Jadson, Jeferson, Fernando Bob e Reynaldo (Ponte Preta); Thiago Santos, Borja e Mina (Palmeiras)
GOLS
PONTE PRETA: William Pottker, aos 37 segundos do primeiro tempo; Lucca, aos sete minutos do primeiro tempo; Jeferson, aos 33 minutos do primeiro tempo
PONTE PRETA: Aranha; Jeferson, Marllon, Yago e Reynaldo (Artur); Fernando Bob, Elton e Jadson (Wendel); Lucca, Clayson (Lins) e William Pottker
Técnico: Gilson Kleina
PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Mina, Edu Dracena e Zé Roberto; Felipe Melo, Tchê Tchê e Guerra (Michel Bastos); Dudu, Willian (Róger Guedes) e Borja (Alecsandro)
Técnico: Eduardo Baptista
Fonte: Gazeta Esportiva