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Naviraiense cobra de Federação ressarcimento de R$ 1,1 milhão
quinta-feira, 27 Junho, 2013 - 14:00
A polêmica por conta da eliminação do Naviraiense da Copa do Brasil continua. A diretoria do clube torna a culpar a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) pelo acontecido.
O novo capítulo dessa história é com relação à data do vencimento dos contratos dos jogadores Luis Claudio Lima Conceição, o “Bahia” e Paulo Sérgio Santos Silva que constam na carteirinha emitida pela Federação do Estado.
De acordo com o diretor de futebol do Naviraiense, Cláudio Roberto de Oliveira, o contrato dos jogadores venceu com o clube no dia 7 de maio, porém na carteirinha de registro do atleta emitida pela Federação, a data que consta é do dia 15 de maio, dia do jogo com o Paysandu. “No mínimo, a Federação nos induziu ao erro. Quem vai nos ressarcir dos prejuízos?”, questiona o dirigente que calcula em R$ 1,1 milhão o prejuízo pela eliminação.
Apesar da divergência, Oliveira afirma ainda que o regulamento da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) é favorável a equipe sul-mato-grossense. “O artigo 41 do regulamento permite ao clube renovar o vínculo de seus atletas até 15 dias após o término do contrato. Eles estavam regulares, foi injusta a nossa eliminação”, reclama.
Após ter duas decisões favoráveis pela permanência na competição, o Naviraiense foi eliminado por decisão do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Como tribunal é a maior instancia da justiça desportiva não cabe mais recurso.
Conforme o dirigente, se algo estivesse irregular o clube teria que ter sido informado pela federação. “É muito engraçado, a gente em momento algum foi alertado pela federação sobre qualquer problema com nossos atletas. Se tinha irregularidade a gente deveria ter sido avisado”, acrescenta.
O vice-presidente da FFMS, Marco Tavares, contesta a acusação do dirigente alegando que o clube está “procurando um culpa” pela eliminação. Ele explica que as carteirinhas de registro dos jogadores só é válida para o Campeonato Estadual de Futebol. “Esse documento só é utilizado em competições aqui do Estado”, afirma.
De acordo com Cláudio Roberto, a torcida organizada estuda entrar na justiça para que time tenha direito de se defender.
CG News