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Polícia de MS faz reconstituição na casa de suspeito de estuprar e matar Kauan

on qui, 17/08/2017 - 10:02
quinta-feira, 17 Agosto, 2017 - 10:00

Foto: Rodrigo Grando / TVMorena

 

Polícia Civil faz nesta quinta-feira (17) reconstituição do desaparecimento de Kauan Andrade Soares do Santos, de nove anos, sumido desde 25 de junho, em Campo Grande. O trabalho é feito na casa do suspeito de estuprar e matar o garoto, no bairro Coophavila.

O homem de 38 anos suspeito de matar o garoto participa. Ele está preso e nega o crime.

A área próxima à casa do suspeito foi isolada pela Polícia Civil e Polícia Militar. Moradores do bairro e imprensa acompanham de longe os trabalhos. Pelo menos cinco delegados participam da reprodução simulada dos fatos.

Desaparecimento

O garoto sumiu no dia 25 de junho, depois de sair de casa para brincar no bairro Aero Rancho. O caso começou a ser investigado depois que a família registrou um boletim de ocorrência. A polícia chegou até um adolescente de 14 anos com ajuda de informações passadas por crianças do bairro.

O garoto, que está apreendido, falou aos policiais sobre o envolvimento dele e do professor. Manchas de sangue encontradas na casa do suspeito e relatos do adolescente ligam o professor ao sumiço e morte de Kauan. Material pornográfico foi apreendido na casa do homem.

A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) acredita que o garoto tenha sido abusado, morto e jogado no rio Anhanduí. Várias buscas foram feitas mas nada foi encontrado.

Segundo o adolescente, Kauan foi abordado quando estava com outras crianças perto da feira do bairro Coophavilla e teria sido levado para a casa do homem, onde foi amordaçado e teve as mãos seguradas enquanto era estuprado.

Abusos

Relatos de crianças no bairro apontaram que o suspeito se apresentava como professor e atraia os pequenos para a casa dele, onde oferecia dinheiro em troca de sexo, segundo relatos das vítimas à polícia.

Os valores que o suspeito pagava aos pequenos variavam de R$ 5 a 30 e todas tinham o mesmo perfil: eram meninos e alguns cuidavam carros ou vendiam balas para ajudar a família. A polícia investiga ainda se outras crianças foram vítimas de abuso sexual do suspeito.


Fonte: G1MS