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Engenheiro denuncia descaso da UFMS com placas de turmas

on ter, 15/01/2019 - 14:16
terça-feira, 15 Janeiro, 2019 - 14:15
Foto: divulgação
 
O engenheiro José Francisco de Lima denunciou nas redes sociais o descaso com a conservação de placas de turmas dos cursos de Engenharia e Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Os objetos foram retirados das paredes e jogados sem condições mínimas de acondicionamento em uma das salas da instituição.
 
Professor aposentado da instituição, Lima também se formou na segunda turma do curso de Engenharia da UFMS, em 1975. Dois anos depois, ele ingressou como docente, cargo que ocupou por quase 40 nos. Por isto, em várias das placas de turma constam seu nome como paraninfo. “Ontem, houve um reunião e a administração falou que os itens fazem parte do patrimônio da universidade. Prometeram providenciar um local para colocá-las. No entanto, alguns já se perderam”.
 
A publicação, feita no dia 11 de janeiro, revela em fotos as condições das placas. Depositadas no Laboratório de Materiais de Construção Civil (LMCC), elas dividem espaço com materiais de construção e algumas se encontram até danificadas. 
 
Na publicação, o engenheiro afirma que questionou servidores sobre a situação. “O funcionário falou que estavam jogadas ali atrás. Fui verificar e constatei a verdade. Que, inclusive, estava pensando em utilizar umas peças de mármore em sua residência”. 
 
Diante da situação, o engenheiro resgatou algumas e levou para casa para evitar maiores danos. “Finalmente, lembrando aos doutos colegas que praticaram tal ato: um curso sem memória e um curso sem história. O futuro os julgará”.
 
As placas de turma são tradição entre os estudantes que se formam no curso superior e servem como registro histórico. No item, costumam constar informações como o nome dos graduados, além do ano da formatura. 
 
A administração da instituição se pronunciou sobre o caso em nota. “A Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia (Faeng) da UFMS está apurando as informações e, se confirmada a gravidade da notícia, as medidas administrativas cabíveis serão tomadas.”

Fonte: Correio do Estado