PUBLICIDADE
Teve o celular roubado? Confira 5 passos para proteger informações financeiras e aplicativos de bancos
segunda-feira, 20 Junho, 2022 - 10:45
Ter o celular roubado é uma dor de cabeça para qualquer pessoa. A busca por um novo aparelho, recuperação de contato e redes sociais geram grandes frustrações. Entretanto, os aparelhos também possuem aplicativos de bancos, informações financeiras, investimentos e diversos aplicativos de acesso aos bens de seus portadores.
Hipótese gerou preocupação após vítima expor caso de celular roubado em suas redes - (Foto: Leonardo de França/Midiamax)
Dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) apontam 1.377 casos de roubos e 8.159 de furto registrados ao longo do ano, em Campo Grande. Os dados não se referem apenas aos crimes envolvendo celulares, mas os aparelhos estão inclusos na estatística.
Recentemente, um caso relatado por um usuário do Twitter repercutiu em todo o país. A vítima, que se apresenta como VanDep, explica ter o celular roubado com a tela destravada, pois o crime ocorreu no momento em que a vítima utilizava o aparelho. Entrando, o usuário relata não ter se preocupado porque utilizava reconhecimento facial em seus aplicativos bancários.
Pouco depois, já em casa, a vítima utilizou outro aparelho para logar em suas contas abertas no celular roubado, quando descobriu ter perdido R$ 27 mil. No outro dia, os gastos continuaram e superaram os R$ 100 mil. Dias após o ocorrido e diversas tentativas de recuperar o dinheiro, com a repercussão do caso, o problema foi resolvido.
Embora não seja de conhecimento de todos, pequenos cuidados podem ser o suficiente para proteger informações financeiras presentes nos aparelhos e evitar situações como as expostas no Twitter, quando a pessoa tem o celular roubado. O professor da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e especialista em tecnologia, Virmerson Bento dos Santos, explicou passos que devem ser tomados para aumentar a segurança por parte dos usuários.
Saber o código IMEI do celular
Conforme explica Santos, o código IMEI é uma espécie de CPF do celular e deve ser de conhecimento do proprietário, pois é uma das formas de bloquear o aparelho após furto ou roubo. Para isso, o usuário pode discar #06# ou buscar na caixa do aparelho (como na imagem abaixo).
Com o código em mãos, em caso de roubo, furto ou até mesmo perda, o usuário pode ligar para a operadora e solicitar o bloqueio do aparelho, que fica impedido de utilizar redes móveis e realizar ligações.
Utilizar senhas numéricas
Com o celular em mãos, medidas podem ser utilizadas como prevenção. O primeiro passo é deixar de utilizar senhas que utilizam digitais ou reconhecimento facial, dando prioridade para as senhas numéricas. Virmerson explica que, apesar de práticas, senhas do tipo podem ser facilmente recadastradas.
E-mail de recuperação
Outro ponto ressaltado pelo especialista é a utilização de e-mail de recuperação distintos do já utilizado no aparelho. “Geralmente eles [aplicativos] pedem um e-mail para recuperação de senha, a pessoa deve utilizar outro e-mail daquele já cadastrado no celular, porque quando o criminoso vai tentar mudar a senha, ele mesmo vai receber o e-mail no próprio celular roubado”, explica.
Usar aplicativos de cofre
Segundo Santos, aplicativos de cofre são utilizados para salvar senhas de redes sociais ou contas bancárias de forma criptografada. “Muitas pessoas têm o costume de salvar as senhas em bloco de notas, esses aplicativos deixam esses dados seguros e os criminosos não conseguem acessá-los em caso da pessoa ter o celular roubado”, comentou.
Localizar o celular roubado
Outra saída para que o usuário não tenha suas contas invadidas é tentar recuperar o celular roubado logo após o crime. Vale lembrar que as etapas diferem para aqueles que utilizam o sistema operacional Android e iOS (celulares Apple).
Em casos de aparelhos Android, o usuário deve acessar um link disponibilizado pelo Google e escolher o aparelho perdido na parte superior da tela. Se o smartphone perdido tem mais de um perfil de usuário, faça login com uma Conta do Google que esteja no perfil principal.
No mapa, você pode ver informações sobre onde ele está. A localização é aproximada e pode não ser exata. Se não for possível encontrar o smartphone, você verá o último local conhecido dele, caso esteja disponível.
Em casos onde o celular utiliza o sistema iOS, o usuário deve acessar o iCloud e utilizar o ID da Apple para que o site possa disponibilizar a localização do aparelho.
Fonte: Midiamax