Com 7 vítimas, MS é o terceiro estado com mais mortes nas rodovias no feriado

A Semana Santa deste ano foi marcada por sete mortes nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul, o que fez do estado o terceiro com mais óbitos no País. MS contraria a tendência nacional, já houve uma queda de 10% nas mortes durante a Semana Santa no País.

Junto com o Paraná, o MS foi o terceiro estado com mais mortes neste feriado prolongado, atrás apenas de Minas Gerais (23) e Rio de Janeiro (12), segundo balanço da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Em 2013, foram 47 acidentes nas BR’s sul-mato-grossenses, contra 46 ano passado. Porém o número de mortes disparou em MS, foram sete neste feriado, contra apenas uma no mesmo período de 2012, um aumento de 600%. Além dos óbitos, foram 41 feridos.

Ao todo, a PRF fiscalizou 8.822 veículos e 6.613 pessoas; foram 156 autuações por ultrapassagens irregulares, 45 por velocidade acima do limite e 32 por irregularidades em motocicletas.

Os policiais rodoviários federais ainda realizaram 1.509 testes do bafômetro, que resultaram em 43 autuações e 17 prisões.

No Brasil, as mortes em rodovias federais foram 10% menor do que o registrado no ano passado. Em 2013 foram 108 óbitos, contra 120 na operação do ano passado. Também foram constatados menos acidentes nas rodovias federais.

Foram 2.429 acidentes em todo o País, redução de 9% em comparação com o feriado de 2012 (2.674 acidentes). Já o número de feridos teve queda ainda maior, de 20%: 1.371 em 2013 e 1.721 em 2012.

Estaduais

Nas rodovias estaduais o saldo da Operação Semana Santa foi melhor que o ano passado. Registrados pelo 14º Batalhão de Polícia Militar Rodoviária, em fiscalização de mais de 15.000 km, foram nove acidentes de trânsito, e oito com vítimas leves. Esse índice representa queda de 40% em relação ao ano passado, quando houveram 15 acidentes.

Já o número de acidentes com vítimas fatais registrou uma queda de 66,6%.  Em 2012 foram registrados quinze acidentes, dezessete vítimas, dos quais três com vítimas fatais, contra um óbito neste ano.

Correio do Estado