Um dos cruzamentos industriais que mais se destacou no mercado brasileiro, nos últimos 10 anos, foi o bovino da raça Brangus. Resultado do cruzamento de bovinos taurinos (Aberdeen Angus) com zebuínos (Nelore), a formação inicial do rebanho conta com mais de 73 anos, na região sul do país.
Gilvan Lopes iniciou o rebanho industrial em 1992, e hoje o plantel é 100% Brangus - Foto: Arquivo Pessoal Gilvan Lopes
A iniciativa de aperfeiçoar a genética desses animais foi da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Pecuária Sul) que auxiliou na propagação das características do seu vigor
O segmento de protocolos, materiais e sêmens bovinos no Brasil movimentou R$ 537,6 milhões em 2018, conforme levantamento realizado pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC). A informação justifica como foi possível aumentar o número de abates em 6,9%, o que representa 44,23 milhões de cabeças com a diminuição de utilização de área de pastagens em 162,19 milhões de hectares.
Na região do pantanal sul-mato-grossense está concentrado o maior rebanho estadual - Foto: Arquivo pessoal Grendene
Em Mato Grosso do Sul, o resultado econômico do setor pecuário é
Escola, supermercado, igreja, quadra de esportes, clínica odontológica e estação de tratamento de esgoto. Não é exatamente numa cidade que moram cerca de mil pessoas com toda essa infraestrutura em Mato Grosso, mas sim na Fazenda Roncador, uma das maiores propriedades produtivas do mundo. “Isso aqui é uma prefeitura, com mais de 800 quilômetros de estradas aqui dentro, que a gente cuida com o nosso maquinário próprio”, diz Guilherme Alves da Silva, um dos gerentes da propriedade.
A área é pertencente ao Grupo Roncador, que atua na agricultura, pecuária, além de mineração de calcário agrícola
Mato Grosso do Sul registrou no primeiro trimestre de 2019 um abate de 480.410 suínos. O número, segundo dados tabulados pelo G1 a partir da pesquisa trimestral de abates do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), é o maior da história do estado para este período do ano. Frente ao mesmo intervalo de tempo de 2018, quando foram abatidas 475.164 cabeças, representa um discreto incremento de 1,10%.
Nos primeiros três meses de 2019, os frigoríficos sul-mato-grossense abateram 480.410 suínos — Foto: Reprodução/TV Morena
Com essa quantidade, Mato Grosso do Sul fechou os primeiros três meses
A China anunciou a retomada das importações de carne bovina do Brasil que estavam suspensas desde 3 de junho, devido à notificação de caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da vaca louca, detectado no estado de Mato Grosso.
As exportações de carne bovina continuaram normalmente para os demais países - Foto: Foto: Divulgação / Abiec
A China é o único país, entre os importadores do Brasil, que tem protocolo sanitário que exige a suspensão temporária das importações de carne quando detectado caso atípico da doença.
Produtores rurais e especialistas do setor pecuário em Mato Grosso do Sul tiveram oportunidade de conhecer no dia 7 de junho, os resultados de três anos de pesquisa desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Gado de Corte), por intermédio do programa Geneplus.
Programa Geneplus da Embrapa é desenvolvido há 23 anos em MS - Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado
Os resultados foram apresentados na 1ª Prova de Avaliação de Desempenho do Nelore (PADN 2019), pela equipe técnica que detalhou os fatores monitorados.
A Organização Iternacional de Saúde Animal (OIE) descartou o risco sanitário ao rebanho bovino brasileiro, decorrente de um diagnóstico atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), chamada popularmente de "mal da Vaca Louca".
China é o maior importador de carne bovina brasileira - Foto: Arquivo Correio do Estado
A informação divulgada no dia 31 de maio foi responsável pela suspensão temporária da produção e certificação sanitária, para a República Popular da China. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) também notificou o organismo federal que avaliou o caso.
A PIA (Pesquisa Industrial Anual) realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e referente ao período entre 2008 e 2017 não mostrou apenas aumento no número de empresas e empregos no setor em Mato Grosso do Sul, como ainda mapeou a posição em relação às demais unidades da federação quanto a produção local. Na indústria frigorífica, um dos principais setores da economia local, o Estado manteve sua posição de segundo maior produtor nacional de carnes frescas ou refrigeradas.
Setor frigorífico mantém destaque em estudo do IBGE sobre a produção industrial - Foto: Campo
"A suspensão das exportações de carne bovina para China devem ser liberadas até o final desta semana e a decisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) teve caráter técnico e protocolar".
Rapidez no diagnóstico não deve comprometer relações comerciais - Foto: Arquivo Correio do Estado
A afirmação foi feita pelo presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Corguinho e Rochedo, Alessandro Coelho, nesta segunda-feira (3) sobre a confirmação do caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecida como Mal da Vaca Louca, em Mato Grosso.
As exportações brasileiras de carne bovina para a China, um dos maiores clientes desde que autorizou a entrada do produto brasileiro (2016) estão suspensas depois da identificação de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecida como Mal da Vaca Louca, em Mato Grosso.
Crescimento nas importações chinesas foi de 13% em relação ao 1º quadrimestre de 2018 - Foto: Correio do Estado
Conforme informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o pais asiático comprou entre janeiro e abril deste ano, 95,724 mil toneladas do produto.