O temporal que atingiu Campo Grande no início da tarde de quinta-feira (4) alagou ruas, derrubou árvores e mudou totalmente o clima. Em menos de duas horas, a temperatura que estava em 32,9°C despencou para 23°C, com sensação térmica de 17°C.
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De acordo com Natálio Abrão da estação meteorológica da Uniderp, a chuva que durou cerca de uma hora acumulou 65 mm em Campo Grande. Já as rajadas de vento chegaram a 84 km/h, com maior incidência na região norte da cidade, em bairros como Nova Lima, Danúbio Azul e Parque dos Poderes.
Dados divulgados pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS) apontam que 92,6 milímetros foram registrados em seis horas seguidas de chuva, em Campo Grande, nesta quarta-feira (4).
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De acordo com prognóstico divulgado pelo meteorologista Natálio Abrahão, 190 milímetros são esperados para janeiro.
Portanto, em apenas seis horas, choveu quase metade do previsto (48,7%) para todo o mês, na Capital.
O grande volume de chuvas causou alagamentos em várias ruas e avenidas da Capital.
Conforme apurado pela reportagem, entre os pontos onde
Após a tendência de temperaturas elevadas se manter durante o fim de semana, a meteorologia prevê que a trégua deve durar pouco e a água deve voltar a cair sobre Mato Grosso do Sul durante a semana.
Conforme o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Heráclio Alves, a previsão é de uma semana bem mais chuvosa para o sul-mato-grossense, que deve apresentar o calor, umdade e aumento de nebulosidade característicos da primavera.
Conhecida por ser a transição da estação seca para a chuvosa, conforme o meteorologista, o calor e umidade devem predominar a partir de hoje (25)
As fortes chuvas ocorridas no último fim de semana (29, 30 e 31) em Camapuã-MS, cidade a 140km de Campo Grande, fizeram vários rios da região transbordarem e causar grandes estragos em propriedades na área rural. Rios como, Camapuã, Mandioquinha, Taquarussu, Cachoeirinha, Pontinha, Coxim e outros.
Ponte sobre o rio Mandioquinha na região dos "Bento", estava sendo restaurada e não aguentou a força da água - Foto: redes sociais
Algumas pontes também foram destruídas com a força da enchente, ponte do Taquarussu na MS-142, Ponte do “caixote”, no rio Camapuã na fazenda do Sr.
Junho começou de forma típica com tempo seco e quente em grande parte do Brasil-Central. Com esse tempo mais firme, os níveis de água no solo ficam prejudicados.
Em Goiás e Mato Grosso do Sul, os valores hídricos estão abaixo dos 20%. A chuva não deve retornar à região até pelo menos o dia 19 deste mês. Para os próximos meses, esse cenário muda um pouco.
Confira a previsão do tempo para as áreas de pastagem da região Central do país:
Sinop (MT): o município deve receber chuvas a partir de setembro, que vai trazer acumulados altos até o início de outubro.
Depois da emergência decorrente dos incêndios florestais, agora chegou a temporada das cidades de Mato Grosso do Sul decretarem emergência por causa da chuva intensa. Pelo menos nove já estão em situação crítica e uma, Amambai, publicou decreto municipal na semana passada e hoje, Dourados fez o mesmo.
Em Caarapó, ventos chegaram a 81 km/h, segundo meteorologia. (Foto: Caarapó News)
Mas outras nove estão em vias da mesma decretação, segundo a Defesa Civil estadual, que ainda está auxiliando os municípios na contabilização dos danos.
A expectativa para o tempo em setembro em Mato Grosso do Sul é de que as temperaturas fiquem acima da média histórica e de comece a chover gradativamente após a primavera – que começa no dia 22.
Conforme previsão do Cemtec-MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS), o esperado de chuva varia entre 55 e 150 milímetros, sendo que as maiores precipitações devem ocorrer nas regiões sudoeste e sul do estado.
Camapuã-MS - Foto: infocoMS
Conforme o mapa abaixo, as regiões em azul – centro-sul de MS – devem ter chuvas acima da média.