O governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria Estadual de Educação (SED), vai continuar com o modelo de ensino militar nas escolas onde o programa regional já é aplicado. O sinal de permanência vem após a decisão do Governo Federal de encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim).
Em Mato Grosso do Sul, a maioria das escolas são geridas pelos Bombeiros ou Policiais Militares. — Foto: GOV-MS/Reprodução
A decisão, conjunta do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Defesa, dá fim ao que era uma das prioridades do governo na gestão Bolsonaro.
O Governo Federal decidiu encerrar o Pecim (Programa das Escolas Cívico-Militares), conforme reportagem do jornal Estadão, publicada nesta quarta-feira (12). O projeto foi uma das prioridades do MEC (Ministério da Educação) durante a gestão anterior, de Jair Bolsonaro (PL), e está presente em escolas municipais de Mato Grosso do Sul.
Escola Municipal Governador Harry Amorim Costa, no Bairro Guanandi, não está vinculada ao projeto nacional. (Foto: Marcos Maluf)
A decisão foi tomada em conjunto pela pasta junto ao Ministério da Defesa.
No retorno às aulas presenciais da Rede Estadual de Ensino, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), inaugurou uma nova escola cívico-militar em Campo Grande, a Escola Estadual Alberto Elpídio Ferreira Dias – Prof. Tito, localizada no Jardim Anache.
A unidade entrou em funcionamento em março do ano passado, mas as aulas foram paralisadas poucos dias depois, devido à pandemia da Covid-19, e não houve a entrega oficial.
A escola atende 404 alunos, todos em período integral, sendo do 7º ao 9º ano do ensino fundamental e 1º e 2 º ano do ensino médio.