João Pedro Stédile, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou em vídeo que haverá invasões de terra em “todos os estados” do Brasil no mês de abril. Neste ano, já foram registradas invasões de partidários do movimento em fazendas de Pernambuco e da Bahia.
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As ações fazem parte da Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, o Abril de Lutas. O movimento relembra o massacre em Eldorado dos Carajás, no Pará, ocorrido 1996, quando foram mortos 21 sem-terras pela Polícia Militar.
A Justiça da Bahia determinou, nesta quarta-feira (1º), que seja feita a reintegração de posse da fazenda de monocultivo de eucalipto da empresa Suzano, localizada na cidade de Mucuri, que foi invadida por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na última segunda-feira (27).
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O juiz Renan Souza Moreira ainda prevê uma multa de R$ 5.000 por dia aos membros do MST caso eles ocupem outras áreas vizinhas da fazenda.
Agora, o movimento tem quinze dias úteis para apresentação da resposta da ação.
Foi autorizado ainda o uso de força policial, caso seja
A FNL (Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade) promete novas invasões de terras em Mato Grosso do Sul. O movimento ocupou fazenda em Japorã no final de semana e deixou o local após confronto com fazendeiros, no domingo (19).
MST tem novo acampamento em MS, que foi alvo de ação do FNL neste final de semana. Foto: Leitor Midiamax, reprodução FNL.
Contudo, a direção nacional da FNL disse ao Jornal Midiamax que o movimento terá continuidade no Estado. “Vamos retomar a luta em MS. O Carnaval vermelho foi o início”, afirma o coletivo de comunicação da Frente.
A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) é mais uma entidade ligada ao setor produtivo a repudiar publicamente a onda de invasões de terra que afeta, desde o último sábado (18), Mato Grosso do Sul, o Paraná e, principalmente, o estado de São Paulo. Em nota, a entidade cobra ação por parte das autoridades.
Foto: FNL/Instagram/reprodução
“[A] Abag repudia todo e qualquer ato de invasão a propriedades, públicas ou privadas, destinadas à produção agroindustrial e clama para que o atual governo intervenha junto às lideranças dos movimentos insurgentes no sentido de apaziguar a vida no campo,