A Polícia Federal realizou nesta quarta-feira (13), mais uma fase da Operação Rede Limpa XV, contra crimes de abuso sexual infantojuvenil via internet. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande.
Imagem: divulgação / PF
Durante o cumprimento do mandado, um celular foi apreendido e será submetido à análise pericial. A Polícia Federal vai analisar o material apreendido a fim de tentar identificar outros possíveis envolvidos e expandir a rede de combate a esses crimes.
No dia 6 deste mês, a PF cumpriu mandados em outra fase da operação.
Professor, de 19 anos, foi preso em flagrante, na manhã de quinta-feira (27), em Costa Rica, distante 305 quilômetros de Campo Grande, após ser flagrado com armazenamento de centenas de vídeos e fotos contendo pornografia infantil.
Policiais Civis encontraram computador, celular e pen drive do professor contendo os arquivos com abuso sexual infantil (Foto: Divulgação/PCMS)
Conforme a Polícia Civil, a prisão aconteceu durante a Operação Sentinela, que investigava o suspeito através do núcleo de inteligência.
Graduado em odontologia em uma universidade particular do Rio de Janeiro, o dentista de 52 anos, preso na manhã de hoje (31) com pornografia infantil, é professor titular de ortodontia da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), inclusive, já atuou como coordenador na universidade.
Policiais civis durante buscas no carro do suspeito. (Foto: Marcos Maluf)
Além da formação, o professor concluiu especialização no Conselho Federal de Odontologia, em Brasília, e mestrado e doutorado na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O técnico de informática de 29 anos preso pela Operação Luz na Infância 5 nesta manhã foi flagrado com 4 terabytes em arquivos contendo fotos e vídeos de crianças e adolescentes sendo vítimas de exploração sexual. O material estava armazenado em 16 HDs e um computador apreendidos na casa do alvo, no Jardim Tijuca, em Campo Grande.
HDs e computador apreendidos pela Polícia Civil durante buscas em casa no Jardim Tijuca, em Campo Grande (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
A delegada Marília de Brito, titular da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), não deu muitos