O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta terça-feira (24), que novos pedidos de saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não serão mais permitidos a partir de março.
No início de janeiro, o ministro havia dito que sugeriria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o fim da modalidade - Foto: Marinho foi presidente do Sindicato dos metalúrgicos do ABC
Segundo ele, há reclamação de trabalhadores por conta da retenção do valor por dois anos em caso de demissão, além do enfraquecimento de fundos para investimento do governo, nos quais o FGTS é utilizado.
Em entrevista ao jornal O Globo após cerimônia de posse, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, informou que pretende acabar com o saque-aniversário do FGTS, medida implantada pelo Governo anterior. “Nós pretendemos acabar com isso”, disse ao ser questionado.
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Luiz, que já esteve no comando do Ministério entre 2005 e 2007, disse que irá rever as maneiras como a administração passada usou o Fundo de Garantia e lembrou que, historicamente, o FGTS tem dois objetivos.
“Um deles é estimular um fundo para investimento, que é de habitação.
Quem já passou aperto financeiro sabe como é desesperador pensar nos juros dos bancos, que podem variar de 1,57% a 5,37% ao mês para empréstimo pessoal. O que muita gente não sabe é que pode antecipar parcelas do Saque Aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). É um empréstimo, mas no fim das contas você usa um dinheiro que já é seu, com juros de 0,99%, ou seja, abaixo da taxa de um empréstimo pessoal convencional.
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Na prática, você empresta dinheiro de qualquer banco da sua preferência, que ofereça essa modalidade, e seu saldo do FGTS é usado como