Consumidores de 74 cidades de Mato Grosso do Sul atendidos pela Energisa terão impacto de 6,25% no custo do kWh (quilowatt-hora) com a nova bandeira tarifária, anunciada nesta semana pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
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Conforme o cálculo realizado pelo Concen (Conselho de Consumidores atendidos pela Energisa em MS), a faixa de consumo mais afetada será a de mais de 50 kWh até 100 kWh mensal, cujo valor do kWh passará de R$ 0,96 para R$ 1,02 já considerando o ICMS reduzido, base Cosip de Campo Grande e PIS e Cofins de agosto.
A diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) negou provimento a quatro pedidos de reconsideração que contestavam o reajuste de 6,9% na tarifa de energia elétrica, aprovado em 2020 para os 74 municípios atendidos pela Energisa em Mato Grosso do Sul. A decisão foi unânime.
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Os recursos partiram de Concen (Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso do Sul); Procon-MS (Superintendência para Defesa e Orientação do Consumidor); Defensoria Pública do Consumidor de Dourados, em conjunto com a DPU (Defensoria Pública da União); e do deputado estadual Barbosinha
O Concen (Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa/MS) estima que o reajuste da tarifa de energia elétrica será de 11,9% em Mato Grosso do Sul. A avaliação é da consultoria técnica do conselho.
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Caso confirmado, o reajuste será 72,4% maior que o aplicado em 2020, por exemplo, que foi de 6,9%.
A estimativa já leva em conta a aprovação da MP (Medida Provisória) 998/20, que deve amenizar o impacto do aumento que entrará em vigor no dia 8 de abril em MS, segundo avaliação da presidente do Concen, Rosimeire Costa.