Uma idosa, de 69 anos, perdeu mais de R$ 23 mil após cair no golpe de um estelionatário, que induziu a vítima a fazer diversas transferências via PIX. As transferências feitas pela mulher, foram realizadas entre a sexta (7) e segunda-feira (10), em Camapuã, cidade a 140km de Campo Grande.
Imagem: reprodução
Segundo o registro policial, na sexta-feira (7) a idosa recebeu uma ligação de um desconhecido, que se passou por funcionário de um banco, afirmando que ela precisaria fazer transferências via PIX para cancelar valores que iriam sair de sua conta.
Os golpes estão por aí. Mas não “cai quem quer”, como diz o funk. A criatividade dos estelionatários para arrancar dinheiro das vítimas e a dificuldade de encontrar os criminosos “sem rosto” para tirá-los de circulação facilitam a perpetuação dos mais diversos tipo de “cilada”. Em 2022, a cada hora, pelo menos sete pessoas foram vítimas do “crime de moda” em Mato Grosso do Sul.
Transferências instantâneas via Pix são as preferidas dos estelionatários (Foto: Gabriel de Matos)
O dado faz parte do Anuário do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública), que também mostra o crescimento nos
Os crimes virtuais dobraram em Mato Grosso do Sul no comparativo entre 2020 e o ano passado. Os golpes abrangem novas tecnologias, como o PIX, mas as modalidades mais comuns são as que envolvem pessoas em busca de parceiros. Nesta classificação entram o “Romance Scams”, em que o golpista se passa por militar dos Estados Unidos à procura de namorada, e o “SexStorsion”, em que fotos de mulheres bonitas viram iscas para conversas de cunho sexual e futuras extorsões.
O envio de imagens íntimas vira oportunidade para ameaças e tentativas de extorsão. (Foto: Henrique Kawaminami)