Foi aprovado durante a assembleia da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), na tarde da última sexta-feira (6), o reajuste de 14,95% negociado pela comissão da categoria com o Governo de MS, que já está tramitando na Assembleia Legislativa. O texto concede o retroativo a partir de 1º de outubro e tramita em regime de urgência.
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Se aprovado, o piso dos professores efetivos da REE (Rede Estadual de Ensino) passará de R$ 10.383,18 para R$ 11.935,18. Desta forma, Mato Grosso do Sul continua sendo o Estado que melhor paga a categoria no país.
O salário dos professores da categoria normal médio e magistério, da Rede Estadual de Ensino, passa a ser de R$ 4.420,55, de forma retroativa, contando a partir de 1° de janeiro de 2023. O montante é resultado do reajuste de 15% aplicado pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, conforme o Piso Salarial Nacional dos Profissionais do Magistério da Educação Básica Pública. A alteração consta em decreto publicado no Diário Oficial do Estado, nesta quinta-feira (02).
Alunos de escola estadual, dentro de sala de aula (Foto: Bruno Rezende)
O reajuste foi feito pelo MEC (Ministério da Educação)
Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) anunciou na manhã desta segunda-feira (2) que o Estado abrirá novo concurso para professores.
Governador em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (2) - Bruno Henrique/Correio do Estado
A informação foi passada em coletiva de imprensa concedida durante a entrega da Escola Estadual Vespasiano Martins, que passou por reformas.
Azambuja também garantiu que encaminhará projeto de lei, no mês de outubro, para aumentar o salário da classe administrativa da educação.
Com o 15º pior desempenho do País na última edição do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e atrás de estados como o Acre e Rondônia, escolas estaduais de Mato Grosso do Sul vêm sendo loteadas para fins eleitorais.
Desde que o Governo Reinaldo Azambuja (PSDB) assumiu o comando do Estado, já prorrogou por duas vezes as eleições para diretores. A última vez que a comunidade escolar foi às urnas foi em seu primeiro ano de mandato, em 2015.
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Depois disso, trocas de diretores por apadrinhados políticos, nomeações de convocados ligados ao Governo e