Com o aumento da taxa Selic anunciado pelo Conselho de Política Monetária (Copom) na última reunião, surgiu uma preocupação em relação àqueles que se comprometeram com a compra de imóvel: talvez o financiamento não caiba no bolso.
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A pedido do Correio do Estado, o economista Fábio Nogueira fez um estudo de orçamentos comparando a parcela inicial paga em financiamento contratado em abril de 2021 com a de um parcelamento que utilize as novas taxas afetadas pela Selic.
Com apenas um ano de diferença, é possível notar que a parcela inicial chega a ficar 39,06% mais cara.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu pela sexta vez consecutiva a Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira. O corte anunciado nesta quarta-feira, 18, foi de 0,5 ponto porcentual. Com isso, a Selic alcança o patamar de 3,75% ao ano, a nova mínima histórica para a taxa.
Gráfico de juros ./iStock
Como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos 12 meses está em 4,01%, a taxa básica de juros é menor do que a inflação, o que leva os juros reais a serem negativos.
O ajuste era esperado após o BC sinalizar que seguiria a política de diversas