Levantamento divulgado pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), chama atenção para a condição das lavouras de milho em Mato Grosso do Sul.
Colheita de milho em MS. (Foto: João Carlos Castro/Sistema Famasul)
Conforme o boletim do Siga-MS (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio de Mato Grosso do Sul), quase todas as regiões do estado estão enfrentando problemas com a cultura.
Nas regiões sul-fronteira – onde está Amambai; região sul- de Dourados e na região centro, que inclui a capital, quase a metade das lavouras está com algum comprometimento na
A previsão de seca em Mato Grosso do Sul, com estiagem prolongada para as próximas semanas, e as enchentes que devastam o Rio Grande do Sul, podem gerar mudança na produção de milho e de soja do estado sul-mato-grossense. Um dos impactos esperados é aumento do preço desses produtos.
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O encarecimento desses alimentos, por sua vez, gera um “efeito dominó”, levanto ao aumento do preço de outros produtos como o óleo de soja e a carne, já que a ração usada na criação de proteína animal é obtida desses itens.
“Na 2ª safra de milho de 2023/2024 já observamos perdas
O fechamento da safra de milho em Mato Grosso do Sul, apontou uma produção de 14,2 milhões de toneladas, em 2,3 milhões de hectares, com produtividade média ponderada de 100,6 sacas/hectare. Os dados disponibilizados pela Famasul e Aprosoja/MS, foram publicados na última segunda-feira (11).
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As médias ponderadas de produtividade por regional foram de: 128,6 sc/ha na região norte, que representa 11% da área acompanhada; 100,1 sc/ha na região centro, equivalente a 21% do total acompanhado e 96,2 sc/ha na região sul, que corresponde a 68% do total acompanhado pelo projeto SIGA/MS.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicou na quarta-feira (8) o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola – Estatística de Produção Agrícola de janeiro de 2023. Conforme a pesquisa, Mato Grosso do Sul está em 5º lugar como o maior produtor nacional de grãos. Além disso, o maior rendimento médio por ano da safra foi o da cana-de-açúcar no Estado, com valor de 70.878 (kg por hectare).
O Porto de Paranaguá recebe a maior carga de fertilizante da sua história.
No píer exclusivo para os adubos, 73.310 toneladas de sulfato de amônio são descarregadas desde a última sexta-feira (13).
A previsão é que a operação, que depende de condições meteorológicas, esteja concluída até esta quinta-feira (19).
Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
Segundo o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior, antes deste, a maior carga de fertilizante recebida havia sido com o navio Lord Byron, em julho de 2022.
Apesar do avanço da colheita nos Estados Unidos, devido a melhora do clima em boa parte do meio-oeste, o analista Paulo Molinari indica que as exportações semanais americanas e a demanda interna no país devem fazer cotação do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) continuar sustentada, mesmo com 60% da safra entrando no mercado nos próximos dias.
A consultoria Safras & Mercado indica ainda que a expectativa é que nos próximos relatórios, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) diminua um pouco a produtividade das lavouras norte-americanas por conta das