As etapas para conclusão da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), em Três Lagoas, devem ser retomadas no fim deste ano, segundo a Petrobras. A estatal anunciou que o processo licitatório para o reinício das obras deve ser aberto em dezembro de 2024.
A UFN3, em Três Lagoas, está com as obras paralisadas - Reprodução
A expectativa é que a unidade comece a operar até o fim de 2023.
Na última sexta-feira (12), o governador Eduardo Riedel (PSDB) pediu ao presidente Lula que "olhasse com carinho" para a fábrica, que está com as obras paradas desde 2014. O pedido foi feito durante
A Petrobras anunciou a retomada e conclusão da unidade de fertilizantes nitrogenados da Petrobras (UFN 3), em Três Lagoas (MS) - a 328 km de Campo Grande. A estatal divulgou, na noite desta quinta-feira (23), os detalhes do plano estratégico de investimentos para o período de 2024 a 2028, o que inclui a retomada da construção da fábrica. A expectativa é de que a obra seja concluída em um prazo de até dois anos.
Obra de fábrica da Petrobras em Três Lagoas, MS — Foto: Reprodução/TV Morena
Com a aprovação do plano estratégico, a Petrobras planeja definir o cronograma nos próximos meses.
O Porto de Paranaguá recebe a maior carga de fertilizante da sua história.
No píer exclusivo para os adubos, 73.310 toneladas de sulfato de amônio são descarregadas desde a última sexta-feira (13).
A previsão é que a operação, que depende de condições meteorológicas, esteja concluída até esta quinta-feira (19).
Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
Segundo o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior, antes deste, a maior carga de fertilizante recebida havia sido com o navio Lord Byron, em julho de 2022.
O N-verde pode ser usado em todo tipo de lavoura, mas o projeto tem foco nas hortaliças - Foto: Arquivo/Agência Brasil
A Embrapa Agrobiologia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária sediada no Rio de Janeiro, desenvolveu um fertilizante orgânico a partir da biomassa aérea de espécies leguminosas, o N-verde. O processo aproveita a parte da planta que fica fora da terra.
Na primeira fase da pesquisa, iniciada em 2008, foram selecionadas as matérias-primas que poderiam ser usadas e que tivessem volume de nitrogênio próximo de 4%. O projeto foi retomado no ano passado, para